sábado, março 14, 2015

Dupla gralha

Colecção do autor


Por razões que não vêm ao caso, passei largas e inúteis horas num hospital com tempo para ler do princípio ao fim as Memórias do Esculápio, pseudónimo jornalístico de Eduardo Fernandes, repórter aclamado do final do século XIX-início do século XX. No divertido relato, Esculápio conta a famosa dupla gralha do Diário de Govêrno, ao falar de Dona Maria II, tratando-a por “bainha” em vez de “rainha”. No dia seguinte, publicou-se uma correcção que ficou famosa: “Onde se lê Sua Majestade a bainha, leia-se Sua Majestade a tainha.”
Entenderam os revisores que era um caso perdido e já não se corrigiu a correcção!

1 comentário:

Portugalredecouvertes disse...

recentemente li a história de vida dessa rainha D. Maria II enviada pelo pai, para Portugal para ser rainha, quando ainda era muito jovem, e que casada com o príncipe de origem alemã, teve 11 filhos vindo a falecer durante o parto do último bébé! uma vida de fausto mas de muito sofrimento e coragem para essa jovem mulher